éden (2)

7 de julho de 2009

De repente há silêncio, a chuva parou, entra em cena um meu conhecido, o céu está a abrir. Desço as escadas que se encontram ao canto do quarto, ou será sótão, mais parece isso, espanto-me com o que vejo, assim haverá de ser por bastante tempo, é um quadro tão singular este em que me encontro, talvez só para mim por falta de hábito. Com a vista descolada das janelas, vejo que não está mais ninguém aqui, terá alguma coisa se passado, abro as portas que dão para uma espécie de corredor à volta da casa, é com alguma surpresa que vejo que estou no meio do mar, num pontão talvez.

“Acordaste, finalmente!”