re:
8 de julho de 2022Eu não acredito em ti. Confundo com a verdade de que não se encontra o rasto porque mentir só faz sentido para quem sabe, e quem é que quer saber? Mais fácil assim. Se não fizer nada, e se não for nada, e se não acontecer nada. Ninguém te pode culpar quando o mundo acontecer por ti. A ti. Se não tem o teu nome, não foste tu. Não és, ainda. Nada mudou mesmo depois de tudo mudar, não é isso?
Só, há palavras reservadas. Coisas sem sentido. Desculpas que desculpas por alguém que não queres ser, e o que isso é não sei. É alguma coisa, e noto-o esfarrapado como sou, mas não sei. Nem isso, nem se interessa no fim, o não saber e não acreditar e ter ou não as minhas razões para o fazer, e recitá-las para que soem reais quando na verdade não interessam. É fugir. É o que sinto, embora colocá-lo em palavras soa tonto, para além de mim e distante de quem quero ser. Não o vou fazer mais.
Sou mais do que me tomas, só não te tenho em mim para resolver.