(sem título)
4 de junho de 2012Isto polui-me a mente, impede-me de raciocinar, o que raio é que estás a fazer, do que é que estás à espera, recursividade insuportável de atitudes e pensamentos que se revela quase impossível de evitar, eu apercebo-me dela, eu apercebo-me dela mas o que é que posso fazer, não é como se não houvesse alguma razão por detrás da mesma, não é como se ela não fizesse parte de mim, deixa-me louco, sim, mas parece que é já rotina, evidenciada fraqueza de carácter de que tanto tento fugir, quero ser quem não sou, diferente, talvez melhor ou pior, não sei, mas diferente, talvez assim as peças se encaixem e se movam, não sei, é frustrante, para dizer o mínimo, estou farto de mim, e é de solução fácil, no entanto, quiçá demasiado fácil, talvez me falte coragem, talvez me falte algo mais, e é suposto ir à procura, é suposto encontrar?