(sem título)

1 de janeiro de 2013

Aquilo que resta é nada. Do austero suspiro que outrora invadira tua alma, que te vestira e te honrara da melhor das formas, ou não por tua sentença, e quem és tu senão a réstia do furto de esse todo, de esse nada, quem és tu, afinal, sempre julguei que serias diferente, que as tuas feições viriam a narrar fantasias outras e contudo a realidade assim o é, e tu, que a segues, também, com desavindos tantos, apagas esperanças já de hábil forma mas não o fazes sem peso, o que custa largar és tu e por isso mesmo te pergunto novamente, quem és tu, ou, és o tu que querias ser?