(sem título)

23 de fevereiro de 2013

É um tanto burlesco, isto. O local, a pessoa, o assunto, seja lá o que for, o que mereça consideração a um determinado momento. As deambulações de uma sombra cansada de ela mesma não davam senão uma peça literária de génio caricato, e estou já um bocado farto de lhe fazer parte. Já chega. Não há mais nada para ver aqui. Ao menos nesse sentido fiz um bom trabalho. Ainda assim – o descaramento – no final disto tudo, existir pairada expectativa; burlesco talvez se revele eufemismo de mais alta categoria. E para quê! De que é que vale!? Ludibrias a lucidez com a maior das facilidades, parece que te é já uma segunda natureza! Sabes bem que há um limite para a tua fuga…