Silêncio

22 de janeiro de 2015

Inunda-me um ruído imenso. Um burburinho insuportável de insignificâncias frágeis que se apagam quando lhes tento chegar, que me ofuscam os sentidos quando mais deles preciso. Incessante inquietação, quando a razão se vê desamparada face à ostentação do banal. Quando se abandona ao relento aquilo que outrora simbolizara tudo para quem pouco vestia.

Perdeu-se. Fecham-se agora os olhos para algazarras desenfreadas que tentam encontrar sentido onde este não existe. Onde este nunca existiu.

Haverá maneira de fugir?